sábado, 19 de janeiro de 2008

Falando sobre felicidade...

Hoje acordei pensando em como é essa tal de felicidade...

Parece muito piegas, mas acordei pensando nisso. Bom respostas óbvias e produzidas por um inconsciente coletivo vieram imediatamente a minha mente.

Um bom trabalho, no qual você se realize e te compense financeiramente; uma família estruturada e que te apóie em vários momentos da sua vida; amigos verdadeiros e sinceros; uma pessoa que te ame...

Nossa isso é muito perfeito. Perfeito demais para sobreviver em um mundo tão caótico como o nosso. Algo assim não sobreviveria por muito tempo.

Nessa nossa vida atropelada, ou se tem uma coisa ou outra, ou isso ou aquilo (Cecília você tem razão). Mas disso tudo o que poderia nos deixar mais perto da felicidade? Acho que não sei responder.

No momento penso que o que pode me fazer feliz é uma outra pessoa. Uma que me conforte, que seja meu norte. Alguém que me faça respirar tranquilo e esquecer dos percalços da vida cotidiana.

Quero uma pessoa com um sorriso que abrace; com um olhar que me aqueça, com uma voz que me segure, com uma mão que me adormeça...

Com essa imagem na cabeça, eu saio sempre a espera e a procura de que alguém assim apareça.

Pode parecer estranho, mas todas essas coisas que idealizamos... não acontecem. Mas não acho isso frustrante, ninguém deveria achar.

Digo isso por que não devemos procurar ninguém que se encaixe nos nossos ideais, devemos encontrar outros em pessoas que não idealizamos... existem pessoas fantásticas nesse mundo, então não fique perdendo tempo idealizando algo que esta pronto... espere... o acaso sempre conspira a favor dos corações solitários.

Digo isso por que alguém me abraçou com o seu sorriso; aqueceu-me com o seu olhar; me segurou com sua voz... mas não me adormeceu com sua mão, mas esta me mantendo feliz, alegre e leve...

Meu ideal tem a sua aparência, o seu tamanho e seu número de telefone.

MT

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